segunda-feira, 17 de abril de 2017

COMO VOCÊ INTERPRETA?! – VII

Dando sequência aos nossos estudos, no capítulo 17, do livro “Nosso Lar”, conhecendo a casa de Lísias, o autor espiritual da obra descreve: “Ambiente simples e acolhedor. Móveis quase idênticos aos terrestres; objetos em geral, demonstrando pequeninas variantes. Quadros de sublime significação espiritual, um piano de notáveis proporções, descansando sobre ele grande harpa talhada em linhas nobres e delicadas.”
Você, estimado (a) internauta, seria capaz de nos auxiliar a responder as questões propostas abaixo:
a)    De que material seriam feitos os móveis existentes na casa de Lísias?! Você admite que possam, à época em que foram construídos, terem sido feitos de madeira?!
b)    Os quadros, ou as telas, que enfeitavam as paredes da casa, eram originais, concebidos por artistas do Mundo Espiritual?!
c)     E o piano?! O que você poderia nos dizer a respeito?! Porventura, tratar-se-ia de um piano “desencarnado”, ou fabricado mesmo no Mais Além?!
d)    E a harpa?! O que você tem a dizer sobre ela?! A presença de um piano e de uma harpa pode nos levar a pensar na existência de músicos e compositores no Mundo Espiritual, que lá mesmo tiveram oportunidade de estudar e aprender a tocar os referidos instrumentos?!

Em seguida, no mesmo capítulo 17, André escreve em certo parágrafo: “... Iolanda exibiu-me livros maravilhosos.” Que livros seriam tais?! Escritos na Terra, por autores encarnados, ou escritos lá, em “Nosso Lar”, igualmente nos induzindo a pensar na existência de todo um trabalho de editoração dos referidos volumes?! Escrevem-se livros no Mais Além?! Ou toda a cultura que possa existir no Mundo Espiritual é procedente da cultura do Mundo Material?!...

Ainda em visita à casa de Lísias, André Luiz conta que se demorou na “Sala de Banho, cujas instalações interessantes me maravilharam. Tudo simples, mas confortável” Se você puder, e estiver interessado, por favor, tente responder conosco:
a)    “Nosso Lar” é uma cidade fundada por “distintos portugueses” desencarnados – em Portugal, “Casa de Banho”, ou “Sala de Banho”, é sinônimo de Banheiro, Lavabo, etc. Qual seria a utilidade prática de um Banheiro na casa de um espírito desencarnado?!
b)    Você admite que o corpo espiritual, ou perispírito, ainda tendo que se alimentar, tem, igualmente, necessidade de excretar resíduos, recorrendo, por exemplo, a um vaso sanitário?!
c)     Em consequência, como recomenda os princípios da boa higiene, teria que lavar as mãos, e até outras partes consideradas “menos nobres” do corpo? Eu, particularmente, quando não encontro uma ducha higiênica num banheiro – apetrecho tão simples e tão barato – acho um absurdo.
d)    O perispírito precisa ser banhar, ou seja: o espírito, nas Dimensões Espirituais mais próximas ao orbe, ainda carece de tomar banho, para lavar o seu corpo?! Tomar “banho na soda”, eu ainda continuo mandando muita gente, encarnada e desencarnada, mas eu quero saber é na água?!
e)    Se o espírito toma banho, a fim de higienizar o perispírito, convém concluir que ele transpira, suja-se na execução de determinados trabalhos que o colocam em contato com alguma espécie de poeira?!
Na semana que vem, voltaremos a incomodar. Por hora, o nosso fraternal abraço, lembrando a você que o espírita não deve engolir “comida” que os outros mastigam – ele deve mastigar e engolir a sua própria “comida”.
Abraços.

INÁCIO FERREIRA

Uberaba – MG, 17 de abril de 2017.